29 de maio de 2012

Paula Fernandes no Hello com Val Marchiori

Se há um nome nos últimos tempos no cenário musical nacional que ganhou destaque e se tornou um dos mais populares do Brasil é o da cantora Paula Fernandes. Um dos ícones do sertanejo desta nova levada, ela lota shows, nos quatro cantos do Brasil – e olha que começou como a suposta namoradinha do rei Roberto Carlos, mas conquistou seu público e hoje é reconhecida em todo país.

Eu nunca a tinha visto no palco e resolvi ir neste último domingo ao seu show, junto com a minha família, que é muito fã. Pessoalmente, também gosto de sertanejo. Nasci no interior, ouvindo moda de viola, Gaúcho da Fronteira, Tonico & Tinoco e Leandro & Leonardo, entre tantos outros. A Paula tem uma voz linda, emociona o público, principalmente quando está na parte mais “séria” do show, sentada, com o violão na mão. Mas não vou analisá-la na parte musical, até porque pouco entendo disso. Vou escrever sobre o figurino dela.


Lucia, minha cunhada, a cantora Paula Fernandes, meu irmão Adelton e eu, no camarim: “Se ela quiser, podemos andar pela Oscar Freire e fazer umas comprinhas” (Foto: arquivo pessoal)

Essa moça é tão bonita, tem um ar angelical, lindos olhos e um belo cabelo negro. Mas não consegue aproveitar tudo isso em seu figurino. No meu entender, ela acertou apenas em um modelito, o da entrada, quando estava com um vestido curto dourado, muito bem escolhido para abertura. Mas no restante do show, ela não soube dosar o seu corpo com as roupas selecionadas.

A Paula Fernandes precisa de um personal stylist. Não é pecado ter um profissional como esse para indicar o que usar em diferentes situações e ocasiões. Alguns me disseram que é ela mesmo quem decide suas roupas. Acho bacana isso numa pessoa, revela que ela tem personalidade. Mas quando a pessoa se torna um ícone, como é o caso dela, deveria repensar isso. Teve um momento, em que Paula apareceu descalça, com tranças, dançando, parecendo estar em uma quadrilha de festa junina, que não cabia dentro daquele show.

Paula, deixe a Maria Chiquinha de lado e seja mais uma popstar sertaneja.

Ela troca de figurino algumas vezes durante o show, o que é bacana e dá a ela uma visibilidade maior. Mas eu acho que ela tem que se destacar mais, ganhar a atenção total. Se quer ser diva, seja! Sem vergonha e sem medo de ser feliz. Por exemplo, tem um momento que ela aparece em cima de uma lua, com um vestido amarelo, que ficou muito fora de tom. Poderia ser um branco luxuoso, como um Cavali ou um Versace. Na parte final, ela usa um macacão preto, com um maiô por baixo, parecia um fraldão para quem estava assistindo. Quem tem um corpo tão bonito como o dela e uma legião de fãs, deveria entrar como uma deusa, uma Madonna – para arrasar.

Tive a oportunidade de cumprimentá-la depois do show, no camarim, junto de outros famosos e cantores, como o Kiko (KLB) e da dupla Fernando & Sorocaba, que quando a Paula os viu, logo perguntou: “Cadê a Picanha?” Não entendi muito o que ela quis dizer, mas parecia que ia ter churrasco em breve. A Paula é uma simpatia, um amor, muito atenciosa e delicada. Só senti falta de uma boa champanhe e uma decoração mais bem acabada. Faltou glamour, e no meu entender, glamour, dinheiro no bolso e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Mas com ou sem glamour, ela se mostrou uma grande cantora, que de suposta “primeira-dama” da música brasileira, se tornou uma rainha, com seus próprios súditos. E se ela quiser um dia, podemos andar pela Oscar Freire e fazer umas comprinhas!

É isso, caros leitores. Hoje é terça, dia de se vestir bem e com glamour, como todos os outros dias. Você nunca sabe quando poderá conhecer um príncipe encantado ou que horas o seu dia vai acabar.

Beijos e que nunca nos falte o supérfluo!

Val


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