17 de julho de 2012

Eduardo Costa reconhece influências de Paula Fernandes, Michael Bolton e Gypsy Kings em seu novo disco.

Quem nunca cometeu um pecado de amor? Pelo menos para o cantor e compositor mineiro Eduardo Costa, todo mundo já passou por isso na vida e é justamente este o nome do seu último trabalho, que acaba de ser lançado pela Sony Music, Pecado de amor. “Quando você começa a amar alguém está sujeito a isso. Porque é um sentimento muito forte, intenso. É natural que a gente cometa alguns pecados”, filosofa o sertanejo, que ainda está à procura de sua tampa da panela. “Uma hora a gente acaba encontrando a alma gêmea”, declara o apaixonado artista.


 

Com produção de César Augusto, que está com Eduardo Costa há algum tempo, o novo disco é essencialmente romântico. Esta, aliás, foi uma das preocupações do cantor, nascido em Belo Horizonte e criado em Abre Campo, na Região Central de Minas. Para ele, a música sertaneja atualmente anda extremamente apelativa e parecida com o funk, por se preocupar basicamente com refrões que vão estourar e não com a melodia e as letras. “O sertanejo de hoje banalizou as mulheres e só pensa em falar de tchu, tcha, tchê. Acaba queimando muito o filme dos sertanejos de verdade, porque tira a magia e a essência romântica do gênero”. E vai adiante, cobrando mais empenho dos compositores: “Está faltando esse tipo de música no mercado, com bons arranjos, boas letras”.
   Pecado de amor tem 16 faixas e traz como referências nomes como Michael Bolton, Gypsy Kings e Richard Marx, além de Paula Fernandes e Alexandre Pires, que inclusive faz uma participação no álbum em Presente de aniversário. “O Alexandre é muito meu amigo e um artista de grande credibilidade. Sempre tive vontade de gravar com ele. Tinha feito esse samba que é bem alto-astral e ele me ligou por coincidência na hora em que estava em estúdio. Resolvi chamá-lo e o resultado ficou muito bacana”, comemora.

NO PALCO

   Uma das músicas do disco, Começar de novo, já está nas rádios de todo o Brasil, mas outras faixas se destacam, como a balada romântica Se não vai, eu vou, comandada pelo acordeom; Vida sem alma, Dança louca e Anjo protetor. Fazendo média de 100 shows por ano e com agenda lotada até junho de 2013, o cantor deve se apresentar em Belo Horizonte, no fim do ano, no Chevrolet Hall. 
   Morando em BH e em Escarpas do Lago, Eduardo não esconde a satisfação e o prazer em subir no palco e espera continuar cantando por muitos anos. “A gente não escolhe a música; é a música que escolhe a gente. Não virei cantor, já nasci cantando. Canto por amor. A música é muito mais do que uma forma de ganhar dinheiro. É um dom, um vício e uma paixão”, resume.

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